quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Tailândia - Bangkok




Quando o avião ainda estava aterrissando eu já estava mais faceira que criança em noite de natal! A viagem foi longa. Saímos de São Paulo a 1:25 da manhã e chegamos em Bangkok, capital da Tailândia, as 8 da manhã do outro dia, totalizando 26 horas de viagem contando com a conexão em Dubai. Bangkok está 9 horas a frente de São Paulo (no horário de verão). Estávamos bem cansados, mas descer no aeroporto e já ver os primeiros sinais daquele mundo diferente foi como uma dose extra de energia. A língua, a arquitetura, as pessoas, tudo diferente e a cereja do bolo: vê-los juntar as mãozinhas te saudando com um "Sawadee kaaah" é encantador! De cara já vimos um pequeno templo dentro do aeroporto, na verdade eles tem templos ou pequenos "altares" em todos os lugares! Sim, todossss os lugares, casas, pequenos comércios, grandes comércios, aeroportos, restaurantes e até na rua.






Ao desembarcar, passamos no healthy control (antes mesmo de pegar as malas), e depois na imigração. Brasileiros não precisam de visto, mas a carteirinha internacional de vacinação com a vacina contra febre amarela em dia é indispensável!!! Quando saímos do lado de fora, a primeira coisa que fizemos foi comprar um chip pré pago, para ter internet e em caso de necessidade fazer ligações, e acredite, foi uma das coisas mais certas que fizemos. Podíamos acessar mapas, consultar informações e ter contato com o mundo exterior a qualquer momento. Pagamos R$ 50,00 num “plano” de 4gb por um mês e foi mais do que suficiente para que eu e meu marido usássemos. Próximo passo foi trocar dinheiro. Levamos dólares e trocamos pela moeda local, o bath. Nessa época, a conversão estava mais ou menos 10:1, ou seja, 10 baths = 1 real. Pegamos um táxi do aeroporto até nosso hotel, e eu já entrei rindo.... Eu e meu esposo viajamos com uma mala média e uma mochila cada um. Quando o taxista abriu o porta-malas, que já não era grande, havia um balde cheio de tranqueira! Quase não coube nossas malas! Quando entramos dentro do táxi, e olhamos para o teto, haviam notas de dinheiro de vários lugares e o nosso motorista queria apontar as notas e contar as histórias (sr. motorista, olha a pista!!!). Sem contar que a sensação de andar na mão inglesa, é muito estranha no início..e depois também!rs.




Estivemos na Tailândia em novembro de 2016 e fazia apenas um mês que o rei havia morrido. Com isso, a Tailândia estava em luto e esse luto duraria um ano. As pessoas na rua (locais e muitos turistas) usavam roupas pretas e os horários do Gran Palace não são os mesmos do habitual, então vale sempre confirmar no seu hotel (nunca com os motoristas de tuk tuk, que querem te levar para "passear" em outro lugar e você acaba numa loja de artesanatos/bijuterias, de quem eles ganham uma comissãozinha, caso você compre alguma coisa).



Onde ficar:

Antes de dar as dicas de hotéis, gostaria de deixar uma observação. Se você reservou pelo booking e tem o aplicativo no celular, ele dispõe de uma ferramenta que permite ver o endereço dos hotéis na língua local, (no caso, aquelas letrinhas todas curvadas) e isso nos ajudou algumas vezes!


D&D Inn: Ficamos hospedados em Bangkok por 3 noites, no D&D Inn, que fica na crazy Khao San Road. O pessoal da recepção foi muito cordial e apesar do hotel estar em reforma, não fomos prejudicados. Tinha uma piscina que parecia nos chamar, mas a gente andava tanto que acreditem: não deu tempo de curtir a piscina!!! Apesar de ficar na Khao San, o quarto era muito silencioso e nem parecia que estávamos no meio do fervo. No dia que chegamos, fomos direto pra Khao San, deixamos nossas malas no hotel (antes mesmo do horário do check in), e saímos caminhando para explorar nossa vizinhança.





... táxi, ônibus e o ferry, que navega pelo rio Chao Praya...mas o mais legal mesmo é andar de tuk tuk! Não é o meio de transporte mais barato, mas certamente é o mais divertido! Você tem que barganhar ao máximo, pois o preço é sempre nas alturas. Eu achei divertidíssimo passear de tuk tuk, principalmente a noite. Dá um frio na barriga ver os carros vindo na mão inglesa, e piora quando o motorista resolve checar o facebook bem na hora do translado (medooo!!), mas é muito bacana!





O que comer:



Pad Thai: Um dos pratos mais famosos da Tailândia é o Pad Thai. É um macarrão feito a base de arroz, preparado numa panela “wok” (aquela com fundo arredondado) com broto de feijão, ovo, especiarias e o recheio que você escolher, podendo ser frango, porco, camarão, omelete ou tofu. Depois de dar uma boa olhada, escolhi o Pad Thai que umas moças preparam numa barraquinha, na Khao San, ali em frente ao bar "Khao San 19866". Pra falar a verdade, eu experimentei quase todos os sabores, mas o meu preferido foi o de camarão!


 


Tom Kha Kai: Desde faz tempo, eu faço uma versão “abrasileirada” dessa sopa a base de leite de coco (lá, tudo vai leite de coco!), frango, gengibre, cogumelo, capim cidreira e mais algumas especiarias além de muita pimenta! Claro que eu não pude deixar de provar essa sopa super deliciosa! Eu sempre faço (e pedi lá) uma versão menos apimentada. Pagamos aproximadamente R$ 12,00 pela sopa bem servida!


 


Arroz frito: O carro chefe na Ásia em geral, é o arroz, tanto que lá não existe o verbo “comer” e sim “comer arroz”! Em geral o arroz é aquele mais grudadinho, que eles chamam de sticky rice, mas tem também o arroz frito, que eles comem a qualquer momento do dia, inclusive no café da manhã! Eu gostei muito, mas preferia comer durante o dia...rs Tá bom... teve um dia que eu comi no café da manhã!rs



Sucos: Os sucos deles são maravilhosos, pois é uma espécie de frozen e você escolhe uma ou várias frutas. Naquele calor não tem coisa melhor! Nem preciso dizer que experimentei vários!


Frutas: Vale muito a pena comer frutas na Tailândia! Eles já montam os copos ou bandejinhas com uma porção e é só você se deliciar! Minha favorita foi a Dragon fruit, que aqui conhecemos por pitaya!

 


Coconut Ice cream: Pensa num sorvete de massa, de coco verde, servido no próprio coco, que ainda aproveitando as rapinhas do coco no fundo... Gente, é simplesmente sensacional!!!!




Roteiro e O que fazer:


Para falar a verdade, 4 noites foi bem pouco! O calor escaldante de Bangkok judia muito, principalmente das pessoas que como eu se dão melhor com o frio. Isso faz com que a caminhada não renda muito e a gente acaba fazendo várias paradas para tomar algo refrescante, o que não é ruim, então fique bem atento quando fizer sua programação para não marcar coisas demais para o mesmo dia, ainda que seja tudo muito perto. Bangkok tem mais de 3.000 templos, então sugiro que você pesquise bastante sobre quais quer visitar. Tem também muitas outras atrações e pontos turísticos. Para alguns passeios, contamos com a ajuda do nosso amigo Chad, um jovem rapaz vindo de Myamar, que trabalha em uma agência chamado Coco Air & Travel que fica na galeria do hotel D&D Inn.




O nosso roteiro:


Vou deixar aqui o nosso roteiro e os detalhes de cada lugar!



1° dia: No dia em que chegamos, deixamos as malas e já saímos para andar. Fomos até o Wat Saket subir os 344 degraus sob um sol de rachar mamona! Uma dica legal, é ir com sapatos fáceis de tirar e colocar, pois não pode entrar em nenhum templo com sapatos. Outra dica: ombros e joelhos cobertos, isso vale para homens e mulheres. Sei que o calor é intenso, então se você quiser andar com o obro de fora, tenha sempre um lenço na bolsa para usar nos templos e tudo fica ok! Nossa próxima parada foi no Wat Suthat - Templo de Charme imensurável. Dali, seguimos caminhando até o Gran Palace, que já estava fechado (L), demos apenas uma olhada por fora e então aproveitamos pra almoçar ali pertinho mesmo. Poderíamos ter aproveitado que estávamos ali tão pertinho do Wat Pho e visitá-lo, mas o cansaço e o calor nos impediram de ter essa ideia. Voltamos para o hotel para tomar um banho, descansar um pouco e sair para curtir a noite!





A Khao San Road é uma rua que é um verdadeiro ponto turístico, então se você não se hospedar nela, você tem que ir até lá para conhecer. Ela ficou mais famosa ainda depois do filme "Se beber não case II". Lá tem muitos bares, restaurantes, baladinhas, ótimos lugares para fazer massagem, comércio de rua (que aqui a gente chama de feirinha, mas lá é conhecido como night market), mil e um vendedores oferecendo show de ping pong, buckets (que são os baldinhos com bebidas) e o gás da risada (gás hélio). É lá também que você vai encontrar comidas preparadas ali mesmo e todos aqueles bichos estranhos que não fazem parte da alimentação dos tailandeses, mas que todos os turistas adoram provar e tirar fotos ali na rua. Experimentei também muitos sucos preparado ali mesmo!




 







2° dia: Acordamos cedinho para fazer o passeio do mercado do trem (Maeklong) e do mercado flutuante (Damnoen Saduak Floating Market). Esses passeios foram contratados em conjunto, e voltamos para nosso hotel por volta das 15h. Paramos para almoçar em um restaurante na Khao San, onde eu experimentei mais uma versão da sopa que eu amo tomar aqui no Brasil Tom Kha Kai (frango, leite de coco e gengibre), enquanto o Rolands preferiu experimentar mais uma versão do Pad Thai. Nesse dia o jet leg apertou e fomos tomar banho e dar uma dormidinha antes de sair pra passear a noite. Depois eu aproveitei pra dar minha primeira voltinha de Tuk Tuk! Fomos até o Mercado Patpong. Voltando pra Khao San, uma refrescada com algumas beers e muitos frozens, foot massage e cama!





 


3°dia: O sono ainda estava um pouco atrasado, então neste dia, dormimos um pouquinho a mais, e saímos para passear já era 11h, e quando chegamos no Gran Palace, o que aconteceu??? Tinha fechado mais cedo, em função das cerimônias que estavam acontecendo por causa da morte do rei. O problema é que até a gente entender que estava fechado, já havíamos caminhado uma hora em volta dele (o Gran Palace é enorme!). A gente ia em uma entrada e eles mandavam para outra, chegava na outra, eles mandavam voltar para para a anterior, aí vimos um aviso impresso na folha de sulfite com a informação de que havia fechado para visitas naquele dia. Como não deu certo, fomos para o Wat Pho e super valeu a pena!! A cada pedacinho que caminhávamos, uma surpresa agradável! Muitos Budas, muito detalhes lindos e o tão esperado Buda Inclinado! Fizemos nossos pedidos e fotografamos tudo! Almoçamos na Rua Rambuttri e depois aproveitamos para conhece-la melhor. A noite, fomos ao Siam Niramit, assistir ao teatro com danças e trajes típicos de várias regiões da Tailândia. Nessa noite, aproveitei para experimentar mais alguns insetos!rs









4° dia: Em nosso último dia em Bangkok, fomos conhecer a Ancient City, que fica a 40km da cidade. Não é longe, mas o transito não deixa você fazer o percurso em menos de uma hora. Então reserve bastante tempo para ir, ver tudo com calma e voltar. Devolta a Bangkok, fomos até o Wat Arun, o Templo do Amanhecer. Atravessamos o rio com o Ferry e era um horário em que o sol começava a baixar no horizonte. Foi muito bonito. Apesar de estar em reforma, aproveitamos bem nossa visita. Ele é muito rico em detalhes e meus olhos brilhavam de tanta felicidade em estar lá! De lá, seguimos para o estádio, onde fomos assistir uma luta de Muay Thai. Eles são muito bons nesse esporte, tem golpes muito rápidos!









Detalhando...

Wat Saket – Golden Mountain

Preço: 20 baths

​Foi nosso primeiro templo! Eu fiquei encantada com aqueles telhados pontudos! Em todos os templos eu tirava muitas fotos! Nós pagamos 20 baths para entrar. Depois de 344 degraus, você se depara com muitos sinos, que o pessoal bate e faz pedidos. OBS.: Em alguns templos não é permitido bater nos sinos, então sempre leiam os avisos! Chegando lá em cima vc tira os sapatos (como em todo lugar na Tailândia), e entra na primeira parte do templo, depois sobe algumas escadas e sai no topo, onde tem uma “pagoda” dourada que você pode ver de vários lugares da cidade. Lá de cima é possível ver toda Bankok!





  



 


Wat Suthat - Templo de Charme imensurável:

Preço: 20 baths


Esse templo me permitiu explorar muito e ficar ainda mais apaixonada por aquela arquitetura. O pessoal que estava lá era para rezar mesmo. Estava bem vazio e com uma serenidade incomparável. Foi o primeiro lugar com muitas imagens do Buda que visitamos!










Wat Pho - Templo do Buda Reclinado
Preço: 100 baths


A visita ao Buda Reclinado era muito esperada, pois sempre ouvi dizerem que ele era gigante, e é mesmo! Quase não havia fila e até ganhamos uma garrafinha de água, o que foi ótimo pra dar uma refrescada! O buda reclinado é enorme (tem 46 metros), mal cabia na foto. Pena que estava em reforma e não deu pra ver ele inteiro, mas só pra vocês terem uma idéia, o pé dele tem mais de 5 metros de largura!!! O pessoal faz fila pra tirar a foto que ele aparece quase inteiro. Atrás do buda, tem 108 potinhos de cobre para que você jogue 108 moedas e faça os seus pedidos. Não se preocupe, você não precisa levar 108 moedas, por apenas 20 baths, você compra (esquema self service) uma tigelinha com as 108 moedinhas. Claro que eu não fiquei de fora! Do lado de fora ainda tem muita coisa para ser vista. Tem o templo onde os monges cantam seus mantras e dão aulas para os noviços. Tem também muitos budas e cada cantinho cheio de detalhes que é simplesmente a coisa mais linda!!!












Wat Arun - Templo do amanhecer

Preço: 50 baths




Para chegar no Wat Arun, fomos até o Tha Tien Pier, perto do Wat Pho, e cruzamos o Chao Phraya de ferry. Tome muito cuidado, pois quando você pergunta pela travessia, todo mundo diz para você fazer o passeio que custa uns 100 reais e dá a volta pelo rio e dura uma hora e meia. Salvo se essa for sua intenção, vá direto na bilheteria e peça pelo ferry para atravessar. O Wat Arun visto do rio também é lindo! Ele é todo decorado com porcelana colorida e estátuas. O Wat Arun estava em reforma, mas mesmo assim pudemos apreciar sua beleza! Se estiver com tempo, sugiro apreciar o pôr do sol do outro lado do rio.



  

 



Maeklong - Mercado do Trem

Preço: 450 baths (combinado com o mercado flutuante)


Contratamos com nosso amigo Chad, da agência Coco Air & Travel (lembrando que contratei este passeio combinado com o passeio do mercado flutuante) e foi muuuito bacana! Pontualmente as 7:30 o motorista chegou para nos pegar juntamente com outros turistas. Foi quase 1 hora e 70 km viajando até chegarmos nas ruazinhas próximas ao Mercado do Trem. É basicamente uma feira montada sobre os trilhos do trem. Um pouco antes da partida do trem (pouco mesmo, tipo uns 3 minutos!), o pessoal desmonta as barracas e afasta os produtos da linha para que o trem possa passar. As 9:00 o trem emite seu apito avisando de sua partida. Gente, tem pessoas que pensam que o trem vai parar para ser fotografado. Não! Ele não para! O pessoal fica nos trilhos até o último segundo, e os locais tem que ficar gritando para alertar do perigo! Dá até um frio na espinha! O trem passa e segue seu destino. Ainda tínhamos uns minutinhos, aproveitei para comprar uma fruta, pq eu não resisti! rs Ah, a foto abaixo foi tirada com um mega zoom, ok?

  




Mercado Flutuante


Nós contratamos esse passeio em conjunto com o passeio do mercado do trem. Depois que o trem foi embora, voltamos para van e andamos mais um pouquinho até chegarmos no mercado flutuante. Quem quer navegar pelos canais tem que pagar mais 150 baths, mas achei que valeu muito a pena! O pessoal vai negociando de tudo de dentro dos barcos. Tem comida, sorvete, souvernis, temperos, roupa, o que você precisar!









Khao San Road




Essa é a verdadeira rua do fêrvo! Durante o dia tem comércio, é calma, passa até alguns carros, mas quando cai a noite, vira terra de Marlboro! Baladas, gás da risada, bar com música alta, barracas de comidas, vendedores ambulantes, comidas exóticas e foot Massage! Como estávamos hospedados lá mesmo, aproveitamos muito aquela baderna (só não tive coragem de fazer a tatoo..rs)! Você também não pode deixar de fazer a massagem nos pés! Todos os dias eu fazia uma antes de ir para o hotel, R$15,00 por 30 minutos de puro relax! O rapaz indiano que oferece os serviços era uma simpatia e eu juro que via ele trabalhado de cedo até as 3 da manhã, sempre com um sorriso no rosto! As massagistas não são de muita conversa, em função da dificuldade com o idioma, mas sabem direitinho o que estão fazendo. No mesmo lugar da foot massage, tinha fish massage, que é um tanque cheio de peixinhos que vai comendo a pele morta dos seus pés. Fiz de curiosidade, mas não me encantou muito não. Faz um pouquinho de cócegas e só







Ancient City – Samut Prakan


Anciente City fica 40 km de Bangkok. É um parque que tem a forma do mapa da Tailandia e tem uma “réplica” de vários monumentos espalhados pelo país. É uma coisa linda atrás da outra! Nós contratamos um carro, com a ajuda do nosso agente Chad, (que eu já mencionei acima), que nos deixou lá e nos buscou no horário marcado (lembre-se de que eles são muito pontuais). Lá, alugamos um carrinho de golf pra ver tudo com calma, mas é possível alugar bicicleta também! O mais difícil era ficar atento a mão inglesa!rsrs







Vou aproveitar para deixar uma lista do que ficou para trás, mas que já está na minha lista de pendências pra sanar!

Os famosos bares e restaurantes no topo do prédio Sirocco e Vertigo;
Gran Palace, que merece ser conhecido;
Mercados;
Museu Erawan;
Shoppings;
Cruzeiro no Rio Chao Praya


Espero que tenham gostado de nos acompanhar por Bangkok, e se precisar de mais informações, é só deixar nos comentários! Nos vemos em Chiang Mai!

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